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Casa Comum das Tertúlias

Blog da CCT. Espaço de intervenção e de reflexão. Aqui a Cultura e a Democracia são as prioridades. Participem.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Perplexidades museológicas a propósito do II Mouseion

Irá realizar-se na cidade de Cáceres, entre os dias 12 a 14 de Dezembro, do 2º
Encontro Transfronteiriço de Museologia - Mouseion, sendo que o primeiro decorreu em 2002.
Em termos de abrangência geográfica, foi com perplexidade que se recebeu o programa da iniciativa no meio cultural, nomeadamente pela ausência de alguns concelhos da região supostamente representada: Idanha-a-Nova, Penamacor, Sabugal, Guarda, Covilhã, Vila Velha de Ródão, Marvão... Faro participa (e fica na raia?)!
A falta de divulgação no seio dos sócios da SAMFTPJ foi notória, ainda que o blogue oficioso da mesma tenha cumprido o seu papel, divulgando o evento, quando dele se teve conhecimento.
Depois, no que ao ensino da Museologia diz respeito... o Reitor da Universidade
Lusófona é o único presente? Ficaram à margem, a começar pelas universidades públicas portuguesas onde se lecciona museologia: a Universidade Clássica de Lisboa, a Universidade Nova de Lisboa, a Universidade de Coimbra, a Universidade do Porto, a Universidade de Évora e o ISCTE, ainda o Instituto Politécnico de Tomar, acrescentando-se: a Universidade Católica Portuguesa, a Universidade Lusíada, a Universidade Portucalense...
Em matéria de incongruências ainda vamos a meio... e que dizer dos apoios públicos ao Museion? O porquê da ausência do Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças da CCDRC, dum prepresentante da CCDR do Centro e da CCDR do Alentejo também? A representar Espanha estão três representantes culturais autonómicos!
Quanto às autarquias: nem o Presidente da Câmara de Castelo Branco, nem o Portalegre ou o do Fundão... apenas um "Vice", o de Castelo de Vide? O "vice" de Castelo de Vide é o representante "oficial" das autarquias que suportam a iniciativa! Porquê? E Castelo Branco? Irá o seu Vice ou a Vereadora da Educação (o Pelouro da Cultura é do Presidente), não sabemos, pelo menos não está anunciado. Alguém tem uma resposta para isto?
Já em matéria de instituições presentes e ausentes, só se percebem algumas ausências pela penúria em que se encontram os nossos museus, porque nos custa a crer que não tenham sido convidados o Museu dos Lanifícios da UBI e o Museu da Guarda, por exemplo...
Ainda sobre presenças e ausências, qual o critério que terá levado à escolha do Pólo do Museu Cargaleiro do Seixal em detrimento do Pólo de Castelo Branco? O de Castelo Branco foi preterido por falta de qualidade? Estará relacionado com a questão dos parcos recursos humanos municipais em matéria de cultura que não permitiram a presença da muito ilustre "Directora" e minha prezada colega Dra. Teresa Antunes ou não foi sequer convidada? Imaginamos que o mesmo terá acontecido com o Museu do Canteiro ou com o Núcelo Etnográfico da Lousa...
Sabemos que o Museu Cargaleiro tem um Curador, o Sr. Eng. Lopes Dias, não poderia ele representar a autarquia e o Pólo de Castelo Branco.
Mais, nesta lógica de recentramento das relações transfronteiriças o Alentejo está claramente a assumir um protagonismo que a nossa Beira perdeu.
Vamos assistir passivamente ao recentrar das iniciativas transfronteiriças raianas no Alentejo, com Castelo Branco a assobiar para o lado?
Porquê ficar calados?
Este sócio da SAMFTPJ, agente cultural, cidadão, eleitor e contribuinte não percebe porquê.

Uma última pergunta: Desta vez os "museologistas" (sic) também participam!?

Mais uma iniciativa, na sequências de outras recentes, imbuída do espírito desse grande paradigma... "poucos é que é bom"!

Votos de Boas Festas.

Com os melhores cumprimentos,
Luís Norberto Lourenço

Nota:
1º Encontro Transfronteiriço de Museologia – Portalegre, Castelo Branco, Salamanca, Zamora e Cáceres, de 1 a 5 de Maio de 2002 Mais:
http://apom.paginas.sapo.pt/visitas_estudo.htm

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2 Comments:

At 10:30 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Isto realmenete é uma pena ser assim.
O Museo de Cáceres é que teve a culpa de todos estes erros diplomático-culturais. Afinal isto indica um desconhecimento total da realidade. Alentejo é Alentejo. Beira é Beira. Entendidos srs museólogos espanhóis?

 
At 10:31 da tarde, Anonymous Anónimo said...

APOM TB TEM CULPAS NESTE ROSÁRIO
ESTES ENCONTROS DE COPAS Y PINCHOS

 

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